Eu precisava, tinha a necessidade de me sentir assim, ‘’ apaixonada ‘‘. Já não via sentindo nas coisas, e motivos para continuar no Mundo. Era tudo tão normal e entediante, as mesmas pessoas, as mesmas festas, a mesma rotina. Até meus olhos se cruzarem com os dele. Até eu sentir tudo parado e calmo. Estava ali, o amor estava ali, em pé, de carne e osso, parado em minha frente. Ao escutar sua voz, ao sentir seu toque, seu cheiro, seus lábios, seu gosto. Ao ver o seu sorriso em conjunto ao meu, já sabia que era amor. Sentia-me a pessoa mais feliz do Mundo por tê-lo. Era minha, minha plenitude. Mesmo distantes em questão a cidade. O amor existia, e a cada dia eu queria mais, mais e mais de dele. Nove meses. Ele me magôo. Eu jamais havia sentido tamanha dor no peito. Eu tenho toda uma vida, e você, vida, me presenteia com apenas nove meses de amor? Pra que? Foram tempos bons, sim. Mas e esta dor? Vale mesmo a pena senti-la? Eu ainda o amor, e isso já não me faz uma pessoa feliz, eu não o tenho, não o vejo, não o toco. Ele não me pertence mais. E agora, o espaço que fora guardado para ele está vazio, e já não me sinto completa. Como um dia fora. A saudade que a cada dia aperta, mesmo sabendo que ela não deveria existir. Se eu ao menos pudesse vê-lo, até mesmo que fosse com outra pessoa. Só queria sua presença perto de mim, nem que fosse pela última vez.
Dedicado há D.L ( 10/04/11 data de termino )
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